terça-feira, 3 de abril de 2007

Paixão Ogamiana

Naquela noite não pôde dormir. Os pensamentos, quais imagens desgovernadas, sucediam-se uns após os outros. Eram contas e mais contas, pesquisas que não evoluira, o deutério que estava armazenado, a frota que não tinha feito....Saltou da cama. Tinha de dar cabo dele!
Eram 4 horas de plena madrugada, mas não quis saber. Ligou o computador e sentou-se com uma determinação maior que o Universo onde ia entrar - onde estás, onde estás...que dou cabo de ti.
Name..password...entra, entra depressa! Já está.
Vai directo às estatísticas..."Sacana, ainda está há minha frente em pesquisas...que hei-de fazer!"...murro no teclado...salta....uma ida nervosa à cozinha.
Naquela noite não pôde dormir. O resto de vinho verde que encontrou, não lhe apaziguou a raiva que sentia. Sabia-se mais e melhor, queria-se mais e melhor...escavacá-lo, vê-lo destruído e miserável a mendigar recursos. Ah, sim, haveria de lhe pedir recursos! Dar-lhe-ia qualquer coisa, para parecer generoso.
Sentou-se novamente em frente ao computador e olhou, sem ver, o azul do Ogame. A determinação foi-se, vencida pelo cansaço. Amanheceu com a cabeça no teclado.
Dedicado ao meu amigo xylyvert, que muito por aqui tem penado.

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